Os bizarros jogos hackeados do Mario | Go Game

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Todos conhecemos aquele encanador bigodudo dos games, que salva a princesa pulando nas tartarugas, certo? Porém, com os jogos hackeados do Mario, ele ganha habilidades e formas bizarras de lidar com os inimigos, como jogando caixas, soltando fogo (sem a flor) e rolando por aí (?). Esse é tema do Go Game dessa edição, com o gameplay da Louize Fischer e Camile Kogus dos títulos desse post.

Para quem não está acostumado com o termo, os hacks são jogos modificados na sua programação para incluir, excluir ou alterar algum elemento. Desde o início, mesmo com as fitas de games, essa já era uma prática comum. Mas continua muito em alta. Quem não se lembra dos “Bomba Patch” e “GTA Rio de Janeiro”, não é?!

No caso dos jogos do protagonista da Nintendo, a fama fez com que hackers inserissem o Mario em outros games, com hacks muito convincentes (ou nem tanto). 

Mario Hacks | Somari

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Um dos mais famosos jogos hackeados do Mario foi o Somari. Como o próprio nome sugere, a modificação colocou o Mario dentro do Green Hill e demais mundos do Sonic.

O principal objetivo era ter um jogo do Sonic rodando no antigo Famicom, ou popularmente conhecido como Nintendinho 8 Bits. Então os hackers pegaram o jogo original do ouriço da Sega, reprogramaram para o cartucho de NES e ainda trocaram os protagonistas. Afinal, são piratas mas são éticos, não colocaram o concorrente na Nintendo. 

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O resultado foi um game psicodélico – afinal, a transferência de sistema operacional atingiu cores e bits do jogo, mas muito funcional, mantendo a fidelidade da mecânica do Sonic. Só é bem curioso ver o Mario virando uma bola com supervelocidade.

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Mario Hacks | Super Mario e Sonik 2

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Outra bizarrice dos “Mario Hacks”, foi esse game com um nome que já entrega a versão pirata do negócio. Super Mario e Sonik 2 (com K mesmo, sabe-se lá o porquê) é um jogo hackeado do Chip ‘n’ Dale 2, ou os abrasileirados Tico e Teco, da Disney. Dessa vez não houve troca de console, tanto o original quanto o hack são para o Nintendinho.

O destaque aqui é a mistureba de personagens. Além de manter os esquilos, o gênio por trás dessa obra prima adicionou Mario e o Luigi, além de dois Sonics com cores diferentes.

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Claramente a ideia aqui foi apenas ganhar na popularidade, porque sentido não tem nenhum. O jogo inclusive não é modificado em mais nada. Mario e Sonic estão encolhidos, como se tivessem tomado a pílula do Chapolin, se alimentam de nozes e donuts, além de receber ajuda de outros esquilos.

Isso sem falar na aparência bizarra do Sonic.

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Mario Hacks | Super Mario World

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Todas as pessoas que cresceram com um Super Nintendo em casa sabem como é o Super Mario World. Mas quem tinha um Sega Genesis/Mega Drive, não tinha a oportunidade de jogar, afinal o foco ali era o Sonic. Mas alguém teve uma ideia brilhante!

Lembram do Chip ‘n’ Dale, que falamos no tópico anterior? Bem, o título era uma exclusividade da Nintendo, em parceria com a Disney. Então, sem consultar ninguém e nem se preocupar com licenças, a Gamtec, uma produtora tailandesa criou um clone desse game para o console da Sega: Squirrel King.

Chip n Dale Original

 

Squirrel King – Clone

Com mecânica e bosses praticamente idênticos (ou beeeeem parecidos), Squirrel King entregou gráficos muito bonitos e um jogo divertido ao Mega Drive. Mas o que isso tem a ver com o Super Mario?

Muito bem, chegamos ao ápice da malandragem: alguém pegou o clone não licenciado do Chip ‘n’ Dale para Sega e modificou para incluir todo o mundo do Mario no game e, assim, levar o herói da Nintendo para o Mega Drive.

Sacou o thread? Jogo original (NES) -> clone (SEGA) -> hack do clone (herói do NES no SEGA). 

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O pior de tudo é que ficou muito bom! Ok, há coisas estranhas, como Mario e Luigi um pouco tortos, eles não pulam nos inimigos e nem entram em canos, jogam caixas e ainda soltam fogo do nada. Mas é um dos jogos hackeados do Mario mais bem feitos.

Os hackers se preocuparam com os cenários, trazendo elementos do game “Super Mario Bros.: The Lost Levels”, a sequência original do Super Mario Bros do NES – não lançado no ocidente na época, além de adicionar trilha que segue a original e os inimigos tradicionais.

A Louize Fischer e a Camile Kogus jogaram os hacks desse post! Se liga nessa edição do Go Game:

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