A resposta para a pergunta titular dessa matéria é relativa. Com gostos variados e expectativas diferentes, o autor de uma literatura épica não irá agradar a todos. Mas então o que está por trás de sucessos como “O Senhor dos Anéis”, uma trilogia que com mais de 60 anos e que continua vendendo milhares de exemplares todo dia?
Existem algumas semelhanças estruturais se compararmos obras como “Crônicas de Gelo e Fogo”, “Harry Potter” e a trilogia dos anéis. A primeira, e mais óbvia, é a manutenção da sequência. Esqueça o começo, meio e fim em um mesmo volume. O ponto na última frase do primeiro livro com certeza não será o ponto final.
Outro elemento estrutural na literatura épica, comprovada pelo infográfico geek abaixo, é o alto número de palavras nas obras. “Os Miseráveis”, de Victor Hugo, por exemplo, chegou a numerosos 530.982 palavras, contra o recorde de 424.000 palavras em “A tormenta de Espadas”, de George R. R. Martin.
Se isso define o estilo, não há como afirmar. Mas que o público de livros épicos buscam por um conteúdo mais robusto, isso é indiscutível.
Número de palavras em literaturas épicas
Veja o infográfico completo aqui.